Profissionais da saúde da cidade têm relatado preocupações sobre a atual gestão da UPA (Unidade de Pronto Atendimento) e o Hospital Geral de Codó (HGM). Em uma denúncia recebida por nossa redação, funcionários que pediram anonimato apontam irregularidades no manejo de medicamentos e na distribuição de recursos entre as duas unidades de saúde, que estariam prejudicando o atendimento à população.
De acordo com a denúncia, o governo do prefeito Chiquinho do PT estaria determinando o envio de medicamentos da UPA para o HGM, incluindo itens essenciais, como anestésicos, o que deixaria a UPA com estoques comprometidos. Os denunciantes também alegam que itens de uso diário, como resma de papel, estariam sendo transferidos para o hospital municipal sem qualquer tipo de autorização do governo estadual. A situação estaria gerando insatisfação entre os profissionais da UPA, que se dizem impotentes diante da medida.
Além disso, a denúncia aponta que diversas enfermeiras e técnicas de enfermagem contratadas para trabalhar na UPA estariam, na prática, atuando no HGM. De acordo com as informações recebidas, essas profissionais apenas batem o ponto na UPA e, em seguida, se dirigem ao hospital do município, o que prejudicaria a qualidade do atendimento na unidade de pronto atendimento.
A insatisfação é ampliada pela alegação de que a escolha dessas profissionais para trabalhar no HGM teria sido uma decisão política, com favorecimento de pessoas ligadas à atual gestão. Isso geraria uma sobrecarga de trabalho para os funcionários que permanecem na UPA, que se sentem desvalorizados e desrespeitados.
A situação se agrava ainda mais com a preocupação de que, caso um indicado do prefeito Chiquinho do PT assuma o comando da UPA, as mudanças poderão continuar a ser feitas sem o devido cuidado com o bem-estar dos profissionais e da população.
Procuramos a Prefeitura de Codó e os responsáveis pelas unidades de saúde para que se manifestassem sobre as alegações feitas, mas até o momento não obtivemos resposta.
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