O governador Flávio Dino recebeu jovens do grupo Arte de Sinalizar que reúne pessoas surdas em atividades diversas e promove ações em vários pontos do país. No encontro, na manhã desta sexta-feira (10), no Palácio dos Leões, o governador conheceu o projeto e se propôs a apoiar. As atividades são coordenadas por professores da Universidade Federal do Rio Grande Sul (UFRGS) e propõe o conhecimento da arte produzida na Língua Brasileira de Sinais (Libras), por meio de saraus, palestras e encontros culturais.
“Só é possível viver bem se vivermos na diferença, na diversidade e respeitando a todos. São mensagens fundamentais hoje, no mundo e no Brasil em particular. É educativo colaborarmos promover a cidadania da comunidade de surda e de todos. Por isso, queremos que continuem esse trabalho e apoiamos”, pontuou o governador Flávio Dino. O governador propôs uma parceria entre o Governo do Estado e o grupo para que comecem a atuar no Maranhão, inclusive na formação em libras de professores da rede estadual, produção de material e trabalho direcionado com os surdos do Maranhão.
O grupo promoveu em São Luís o seminário Mãos Literárias, nos dias 8 e 9 de janeiro, na UFMA, o objetivo era trazer à comunidade acadêmica e ludovicense uma relação maior acerca da literatura surda. Além do seminário, foi promovido ainda o Sarau Literário. Sabendo da realização do evento, o governador convidou o integrantes do grupo a reunirem com ele, na passagem por São Luís.
O coordenador do projeto, Cláudio Mourão, é maranhense e professor da UFRGS, explicou a dinâmica da iniciativa. “Não esperávamos esse momento com o governador e estamos muito satisfeitos em poder mostrar o trabalho realizado com a comunidade surda. Me sinto prestigiado por fazer parte desta ação e por ser um maranhense levando essa mensagem à frente”, disse. Participou ainda do encontro, o professor e intérprete de libras, César Rafael, da Universidade Federal do Maranhão (UFMA).
O Arte de Sinalizar promove sarau Mãos Literárias que conta com apresentação de artistas surdos e é aberto ao público geral para compartilhar e se expressar. “O trabalho vem dar visibilidade e contribuir para a divulgação das produções culturais da comunidade surda brasileira. Com isso, valorizar os surdos como artistas das mãos literárias, produzindo processos de significados pertencentes à cultura surda”, explica o coordenador do projeto. As atividades do grupo são extensão e vinculadas ao departamento de Estudos Especializados da Faculdade de Educação da UFRGS.
Ascom
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