O goleiro Bruno Fernandes, preso nesta quinta-feira, vai ser pai. A informação foi confirmada pelo advogado do jogador, Lúcio Adolfo, que afirmou não saber mais detalhes sobre a gravidez da dentista Ingrid Calheiros. Além do filho com Eliza Samudio, Bruno tem outras duas filhas com a ex-mulher Dayanne de Souza.
– Está grávida sim. Mas não sei de mais nada, e não posso falar sobre isso. Não pertenço à família. Sou advogado do Bruno e não da família dele – disse.
O EXTRA tentou contato com a dentista, mas ela não atendeu às ligações. Na quarta-feira, Ingrid postou uma mensagem de otimismo em sua conta pessoal no Instagram, após a determinação da prisão do jogador pelo Supremo Tribunal Federal.
De acordo com a Secretaria estadual de Adiminstração Penitenciária (Seap) de Minas Gerais, Bruno irá ficar em uma cela individual, com medida 4,5m por 4,5m. O local possui cama, pia e vaso sanitário. O goleiro terá direito a banho de sol e a visitas de pessoas cadastradas e terá a oportunidade de estudar e trabalhar. Bruno foi preso após decisão do Supremo Tribunal Federal, que determinou o retorno do goleiro à prisão. A maioria dos ministros da casa votou contra o habeas corpus que garantia a liberdade do jogador. A decisão foi tomada por três votos a um. Marco Aurélio Mello, que concedeu, em fevereiro deste ano, a liberdade ao jogador, foi o único voto a favor. Alexandre de Moraes, Luiz Fux e Rosa Weber votaram para Bruno retornar à prisão.
De acordo com o advogado do jogador, a defesa já entrou com um pedido de revogação da prisão do goleiro e quer que o recurso seja avaliado o quanto antes.
– Eu quero uma decisão rápida assim como foi a decisão de colocá-lo na cadeia novamente. Quando o Bruno está solto, tudo anda rápido. Com ele preso, tudo arrasta – disse.
Sobre o contrato de trabalho com o BOA Esporte, onde Bruno joga em Varginha, em Minas Gerais, o advogado afirmou que o contrato permanece em vigência.
– O contrato permanece. Eu li o que está escrito e sei que não termina nada com a prisão. Aqueles três irmãos são fantásticos. O BOA enfrentou patrocinadores e toda a opinião pública contra o Bruno e permanece ao lado dele. Igual aqueles três não têm. Eles querem ajudar o Bruno e vão sustentar o contrato. Quando a Justiça definir que o Bruno não pode mais trabalhar, aí sim vamos conversar – declarou.
A possibilidade de um regime semiaberto para o goleiro ainda será avaliada pela Justiça.
– Tem que analisar muita coisa. Se ele tem condições, o tempo de prisão. Tem muita coisa para ser avaliada ainda. Se ele tiver que sair, vai sair – disse o advogado.
Bruno foi condenado pelo assassinato da ex-amante Eliza Samudio, em 2010, e estava solto desde 24 de fevereiro, por decisão do ministro Marco Aurélio Mello.
Fonte: Extra
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