Uma moradora de Codó procurou nossa reportagem para denunciar a falta de profissionalismo e a forma desumana com que foi tratada por funcionários do Hospital Geral Municipal (HGM) enquanto enfrentava um momento delicado da gravidez. Segundo o relato, ela passou quatro dias consecutivos procurando atendimento médico com fortes dores, mas foi sistematicamente liberada com a recomendação de uso de Buscopan composto, sem maiores avaliações.
A gestante destaca que sua gravidez era considerada de risco devido a um problema cardíaco, informação que constava em sua carteirinha de pré-natal. Ainda assim, segundo ela, essa condição foi ignorada por médicos e enfermeiros da unidade.
“No último dia que estive lá, uma médica fez o toque e disse que eu não estava em trabalho de parto e que não me colocaria na fila da cesariana porque já havia cinco gestantes esperando. Um enfermeiro ainda teve a audácia de dizer, olhando pra mim, que pela minha expressão eu não parecia estar com dor de parto”, relatou, indignada.
A situação se agravou quando a mãe da gestante, ao presenciar a recusa no atendimento adequado, decidiu levá-la para o município de Timbiras. Lá, o acolhimento foi imediato. Em menos de uma hora após dar entrada no hospital da cidade vizinha, a mulher deu à luz com segurança, recebendo todo o apoio necessário da equipe médica.
“Me senti segura. Dei tudo de mim e consegui ter um parto normal. Se eu tivesse continuado no HGM, talvez nem estaria aqui contando essa história”, desabafou.
O caso levanta questionamentos sobre o preparo da equipe do HGM para lidar com gestantes em situação de risco e reforça a necessidade urgente de melhorias no atendimento da saúde pública em Codó.
A culpa é do prefeito Chiquinho que entregou a gestão da saúde pra gente ruim que nem ele. Chiquinho acabou com a saúde dr Codó.