Os garis de Codó denunciam situações de humilhação e condições de trabalho abusivas sob a gestão do chefe da limpeza pública, identificado como Zé Cabala. Segundo os trabalhadores, além de enfrentarem jornadas exaustivas, que incluem serviços aos domingos, eles têm sido alvo de atitudes desrespeitosas e de opressão por parte da liderança da área.

Um gari, que preferiu permanecer anônimo por receio de represálias, compartilhou as dificuldades enfrentadas pela categoria. “A galera da limpeza nunca recebe o pagamento em dia. Eu peço que, por favor, não revelem meu nome, porque trabalho na coleta do lixo. E outra, o chefe lá está humilhando a gente. Estamos todos com medo dele”, desabafou o trabalhador.

Embora a Prefeitura de Codó, sob a gestão do prefeito Chiquinho do PT, tenha recebido mais de R$ 70 milhões nos últimos 40 dias, os garis continuam lidando com atrasos salariais recorrentes, sem perspectiva de regularização. Para muitos desses trabalhadores, o salário representa a única fonte de sustento para suas famílias, e o atraso nos pagamentos tem impactado profundamente suas condições de vida.

A situação dos garis de Codó é alarmante e exige atenção imediata das autoridades competentes. Enquanto isso, esses trabalhadores seguem sendo vítimas de humilhações, temendo represálias, e sem receber seus pagamentos pontualmente, enfrentando jornadas de trabalho desgastantes de domingo a domingo.