Funcionários dos Correios iniciaram greve por reposição salarial em todo o Brasil deste a última terça-feira (10). Os trabalhadores da estatal protestam contra a retirada da direção dos Correios das rodadas de negociação na Justiça do Trabalho e pelo indicativo do governo federal para a possibilidade de privatização da empresa. A greve foi decretada por tempo indeterminado.

Em Codó, interior do Maranhão, a greve já foi aderida por 10 dos 16 funcionários. “Estamos em greve porque os Correios se recusa a apresentar o acordo coletivo de trabalho 2019/2020, que define os direitos trabalhistas como plano de saúde, adicional noturno, ticket extra. Também somos contrários a privatização anunciada pelo governo”, disse o carteiro Joel da Conceição, em entrevista do repórter cinematográfico Messias Marques.

A privatização dos Correios é uma das propostas defendidas pelo governo Bolsonaro, que entende que a medida tornaria a prestação de serviços mais eficiente e barata. Os trabalhadores, no entanto, são contra a privatização.

Até o momento, as gigantes Amazon (EUA) e Alibaba (China) demonstraram interesse em comprar a estatal brasileira.