Em 2024, Codó vivenciou uma das eleições mais acirradas dos últimos anos, com o empresário Francisco Carlos de Oliveira, conhecido como Chiquinho FC, e o médico José Francisco disputando o comando da prefeitura. A batalha política, marcada por grandes eventos e intensas estratégias de mobilização, dividiu a cidade entre os apoiadores de ambos os candidatos.

Chiquinho FC, que contava com o apoio de quase dois mil funcionários do Grupo FC Oliveira, e Dr. Zé Francisco, que buscava a reeleição com o respaldo dos servidores municipais, protagonizaram uma disputa feroz. Contudo, após a vitória de Chiquinho FC, um esquema de monitoramento e perseguição política foi montado, visando os servidores públicos que demonstraram apoio ao médico prefeito.

Entre as vítimas dessa perseguição estão funcionários do SAMU, que, de maneira espontânea, criaram um grupo de WhatsApp para compartilhar fotos e informações sobre os eventos de campanha de Zé Francisco, o chamado “Amarelinho”. O que muitos não sabiam é que dentro do grupo havia um informante, que monitorava e salvava as imagens de apoio ao prefeito. Essas fotos foram utilizadas para compor uma lista de “condenados” pelo que foi chamado de “tribunal do ódio”, instaurado pelo grupo de Chiquinho FC.