Após um adolescente de 16 anos invadir uma escola da rede municipal da zona rural de Caxias, a 366 km de São Luís, e efetuar disparos de arma de fogo, funcionários que trabalham na secretaria da unidade integrada Antônio Rosa de Lima afirmam que se esconderam em um banheiro para se proteger dos tiros. O caso aconteceu na terça-feira (28) e é investigado pela Polícia Civil do Maranhão (PC-MA). Não houve feridos e ainda não há informação de quem era a arma utilizada pelo jovem.
Em depoimento à polícia, ainda na terça, a diretora da escola informou que constantes brigas entre o adolescente e um ex-colega de turma, pode ter desencadeado a situação. Segundo ela, no ano passado, o adolescente agrediu fisicamente um outro estudante e, por isso, acabou sendo transferido de turno pela diretora.
Ainda em depoimento, a diretora relatou que não estava na escola no momento em que o estudante invadiu a unidade integrada, pois tinha ido até a sede da Secretaria de Educação de Caxias resolver pendências da escola e, em seguida, foi a um velório na área urbana da cidade.
Também durante depoimento, a diretora contou que após invadir a escola gritando pelo nome dela, o adolescente quebrou carteiras, janelas de vidro e azulejos e em seguida desmaiou. Uma terceira pessoa teria socorrido o adolescente, que acabou se ferindo na ação.
A arma usada pelo adolescente foi recolhida pelo motorista da coordenação da escola, que também foi ameaçado por ele durante o ataque. A espingarda foi guardada pelo motorista até a chegada dos policiais.
Por conta do ataque, as aulas na escola foram suspensas. Até o momento, não há informações de quando as aulas na unidade integrada serão retomadas.
Com informações do G1
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