A Força Nacional de Segurança foi direcionada para a Terra Indígena Alto Turiaçu e Awá, no oeste do Maranhão, para deter invasões ilegais de madeireiros, garimpeiros e atividades irregulares de mineradoras e criadores de gado.
Os Kaapó e os Awá-Guajás, uma das últimas tribos nômades da Amazônia brasileira, habitam essa região.
O Ministério da Justiça e Segurança Pública, por meio da portaria ministerial, determinou a atuação da Força Nacional para garantir a ordem pública e a segurança das pessoas nessas terras indígenas. Inicialmente, o prazo de atuação é de 90 dias, com possibilidade de prorrogação mediante solicitação da Funai.
Essas áreas, segundo lideranças indígenas e a Funai, têm enfrentado pressões constantes de invasores ilegais, gerando conflitos persistentes ao longo dos anos.
A preservação desses territórios conta com os esforços dos “guardiões da floresta”, um grupo indígena treinado para defender a região e combater incêndios na floresta.
Apesar das ações da Funai em conjunto com órgãos como o Ibama, a Polícia Federal e a Polícia Rodoviária Federal, os conflitos persistem, resultando em fatalidades entre os “guardiões da floresta” e líderes Kaapó, como os casos de Sarapó Ka´apor e Kwaxipuru Ka’apor nos últimos anos.
Joenia Wapichana, presidenta da Funai, reconhece que, apesar dos esforços de vigilância e monitoramento, a região ainda permanece vulnerável, com riscos de esgotamento gradual dos recursos naturais essenciais para a subsistência dessas comunidades indígenas.
Com informações de O Imparcial
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