“O coronavírus está longe de ser vencido. Nós não podemos jamais permitir a banalização da doença. Devemos lutar pela defesa da vida, da saúde e do SUS”, essa foi a sustentação do governador Flávio Dino, durante o 20º Congresso da União da Juventude Socialista (UJS).
Com o tema “Os poderes do Estado e seus limites”, o governador Flávio Dino aproveitou o espaço para fazer uma defesa da vida, em primeiro lugar, além da dimensão econômica-social e a democracia.
Em sua fala, o governador lembrou que a crise econômica já existia no país e que foi agravada em decorrência do coronavírus. “A economia brasileira já vinha mal. A atual política econômica é voltada para poucos, para os ricos. Nós precisamos de uma política econômica popular com investimento maciço em obras e créditos para as pessoas que mais precisam”, assegurou o governador do Maranhão.
Para Dino, o papel contraditório do Estado resulta muitas vezes em duas tentações: uma é a de que os aparatos estatais muitas vezes desprezam o bem e desejam inclusive o mal. O outro extremo, é o de achar que ele não serve pra nada e querer jogá-lo fora.
Eis a ponderação apresentada pelo governador: a aproximação junto ao Estado e a ocupação deste espaço para transformá-lo e não simplesmente achar que ele pode ser eliminado.
“O poder do Estado não é monólitico, uma coisa só, não é um bloco de pedra. Ele se compõe em andares, segmentos e que estão muitas vezes em conflitos. Nós temos que saber distinguir, saber em cada momento da história, qual segmento do estado, da política está defendendo o que é melhor”, afirmou Flávio Dino ao exemplificar sua fala citando a imprescindível atuação dos governadores, estados e municípios no combate ao coronavírus em detrimento ao negacionismo e sabotagens do presidente da República.
Ascom
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