Vítor Pereira é o desejo do Flamengo para comandar a equipe a partir de 2023. O clube, que tem adiado as conversas com Dorival Júnior, tem negociação com o ex-treinador do Corinthians há cerca de dez dias e as partes estão otimistas em um acerto.

A informação foi divulgada inicialmente pelo jornal Record, de Portugal. O ge apurou que o empresário Giuliano Bertolucci é quem intermedia as tratativas, que tem participação direta do próprio Vitor Pereira. As negociações giram em torno de 4 milhões de euros por ano, ou seja, pouco mais de R$ 22 milhões para o Vítor e sua comissão técnica.

Paralelamente a isso, Dorival já está ciente da movimentação do clube e a relação, por mais que ainda não esteja encerrada, está deteriorada.

Neste meio tempo, Braz também fez contato com Jorge Jesus. O Flamengo sondou o português, mas ouviu que era preciso esperar até o meio do ano para qualquer situação.

Flamengo marcou com o empresário de Dorival Júnior, Edson Khodor, para iniciar negociações após a partida contra o Juventude, mas após uma semana no Rio de Janeiro nenhuma reunião mais profunda para tratar do tema foi realizada.

Na última semana, o agente do treinador tinha viagem marcada para nova leva de negociações até que recebeu da dupla Marcos Braz e Bruno Spindel, vice-presidente de futebol e diretor executivo do Flamengo, a recomendação de permanecer em São Paulo.

Na última quarta-feira, um encontro parecia ter selado a renovação até o fim de 2023 com cláusula de rescisão que previa o pagamento dos meses faltantes para o término do contrato. Advogados de Dorival Júnior ficaram no aguardo para conclusão, mas o Flamengo novamente não bateu o martelo.

O vazamento da negociação com Vitor Pereira deixou o clima pesado entre as partes, e por mais que não existe uma ruptura definitiva, a situação não é das mais simples. Braz e Spindel seguem em silêncio.

Dorival Júnior assumiu o Flamengo em junho de 2022 e conquistou a Copa do Brasil e a Libertadores da América.

Vítor Pereira comandou o Corinthians durante esta temporada e deixou a equipe paulista após o fim do Brasileirão. O técnico português alegou a decisão “unicamente por questões familiares sem solução neste momento”.

“Sinto-me muito triste, queria muito continuar este projeto mas não tenho hipótese nenhuma. Não vou para clube nenhum, não vou para canto nenhum. Vou para casa, tenho de ajudar a estabilizar um pouco o processo da doença da minha sogra, que está a viver na minha casa. Por isso tenho que voltar para lá. Queria ficar aqui, mas não posso. O dia a dia do Corinthians é de tranquilidade. Toda a gente me apoiou, grande amizade com o presidente. Nunca tive problemas, de vez em quando inventam coisas mas nunca tive problemas. É muito fácil liderar este plantel, muito fácil”.

Com informações do Globo Esporte