Após algumas polêmicas sobre o consumo de bebidas alcoólicas durante os shows ao vivo de diversos artistas, o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição (Ecad) e a União Brasileira de Editoras de Música (Ubem) estão cobrando taxas que somam 10% pelos direitos autorais de músicas tocadas nas lives que foram patrocinadas no YouTube. A cobrança, será feita por transmissões on-lines que já foram realizadas na plataforma.
A cobrança dividiu o mercado, já que compositores, em sua maioria aprovam a medida e devem receber o dinheiro arrecadado, mas os produtores dos intérpretes dos shows ao vivo discordam da iniciativa.
Como a cobrança é retroativa, ou seja, a cada nova live a taxa de 10% aumenta, muitos produtores afirmam que podem sofrer “rombos” nas contas.
Entenda
Com o sucesso e crescimento dos shows on-line durante a quarentena, que atraiu grandes patrocinadores para os artistas, o Ecad procurou o Youtube para cobrar as taxas por direitos autorais de músicas veiculadas durante as lives na plataforma, que alegou que já realiza o pagamento desses direitos, no entanto, explicou que o pagamento é feito diretamente das empresas aos produtores dos artistas e não passa pelo site.
A cobrança da renda extra que vai para os produtores dos artistas que fazem as lives, foi dividida ao meio: O Ecad cobra 5% de taxas pelos direitos das músicas tocadas, o Ubem cobra mais 5%.
As cobranças não vão atingir as pequenas lives, sem patrocínio ou outra fonte de renda. O Ecad também dá desconto de 50% a lives que sejam beneficentes para o mercado da música ou com verba que cubra só montagem e cachê.
Com informações de O Imparcial
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