Moradores de Codó têm enfrentado, nos últimos meses, sérias dificuldades para agendar sessões de fisioterapia na rede pública e conveniada da cidade. Duas reclamações enviadas por WhatsApp, de pessoas diferentes que pediram anonimato, apontam para a escassez de vagas e a demora na concretização de um centro de reabilitação prometido pela atual gestão municipal.

Segundo depoimento de uma moradora, cujo número não será divulgado, seu pai encontra-se “há meses sem fazer fisioterapia” por não conseguir vaga nas únicas duas clínicas credenciadas. “Na época do Zé [Francisco], havia fisioterapia no HGM e mais vagas. Até hoje nunca fizeram o centro, ficam só dizendo que vai ser num determinado mês e nada — já estamos em maio e não houve avanço”, afirmou.

Em outra mensagem, um codoense também relatou falta de opções. “Estou precisando de fisioterapia, e só está tendo nas clínicas, mas são poucas vagas. Com o doutor tinha no HGM, agora nem isso. Muita gente em Codó está sem ser atendida, e até hoje não fizeram um local para atender o povo.”

Ambos destacam que, apesar de o prefeito Chiquinho (PT) ter anunciado a construção de um centro municipal de reabilitação logo no início da gestão, o projeto ainda não saiu do papel.

Enquanto isso continua omisso, pacientes com prescrições médicas aguardam atendimento, amparados apenas pelas vagas limitadas das clínicas conveniadas, o que aumenta o risco de agravamento de quadros que dependem de acompanhamento fisioterapêutico regular.