Um ex-funcionário do Banco do Nordeste foi condenado pela Justiça do Maranhão a ressarcir mais de R$ 1,7 milhão, referente a valores retirados indevidamente da poupança de clientes e da tesouraria da agência em Santa Inês.
Além da restituição financeira, o condenado teve seus direitos políticos suspensos e está proibido de contratar com o poder público, bem como de receber benefícios fiscais direta ou indiretamente por um período de oito anos.
A decisão foi resultado de uma ação de improbidade administrativa movida pelo Ministério Público do Maranhão (MP-MA), que evidenciou o enriquecimento ilícito do suspeito, confirmado pelo próprio em seu depoimento.
De acordo com a denúncia, em 2018, ocorreram desvios de valores do Banco do Nordeste por meio da transferência de contas bancárias utilizando senhas de outros gerentes. O suspeito alegou problemas com agiotas como justificativa para suas ações.
O modus operandi incluía a autenticação de documentos no caixa, seguida por saques ou depósitos fraudulentos. As contas eram selecionadas aleatoriamente, e as transações ocorriam como se a pessoa estivesse fisicamente no banco.
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