Nesta terça-feira (26), o governador Flávio Dino presidiu a reunião do Consórcio da Amazônia Legal, que tratou sobre a proposta de criação de um Fundo Multidoadores das Nações Unidas para o desenvolvimento sustentável na Amazônia Legal brasileira. Governadores, vice-governadores, secretários e representantes dos estados da Amazônia Legal participaram do diálogo com Niky Fabiancic, coordenador residente da ONU no Brasil.
O coordenador da ONU dialogou sobre uma proposta socioeconômica de médio e longo prazo, que tem como objetivo contribuir com o desenvolvimento sustentável da Amazônia Legal. “Gostaria de compartilhar o que temos realizado e analisado sobre de que maneira a cooperação internacional deseja apoiar os estados”, assegurou o coordenador da ONU.
A proposta apresentada pelos representantes da ONU trata da criação de um Fundo Multidoadores que tem como objetivo financiar uma resposta coordenada para acelerar o desenvolvimento sustentável da Amazônia Legal, de forma integrada e cooperativa, considerando oportunidades e desafios regionais. Economia verde, integração regional, governança territorial e ambiental, gestão e governança pública são alguns dos eixos de desenvolvimento do Consórcio.
“Vamos avançar prioritariamente na temática do Fundo apresentado pela ONU. Ele atende à demanda prática das sociedades locais, do empresariado, das estruturas públicas, uma vez que ele permite que esse interesse internacional mundial sobre a temática da Amazônia se materialize em parcerias. São importantes alianças que mobilizam recursos, talentos e capacidades para que possamos impulsionar boas práticas e ao mesmo tempo continuar combatendo atividades ilegais que não interessam ao nosso país, aos produtores, à nossa agricultura”, disse o governador do Maranhão, presidente do Consórcio da Amazônia Legal.
O Fundo tem como objetivos: fornecer um instrumento financeiro que mobilize fundos de parceiros internacionais para transformar a Amazônia Legal em uma região competitiva, integrada e sustentável até 2030; assegurar a apropriação nacional, com as prioridades nacionais e regionais definidas pelo Consórcio e disponibilizar aos governos do Consórcio a capacidade e o trabalho existente das Nações Unidas para a promoção da visão integrada do desenvolvimento sustentável.
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