A tradicional distribuição de peixes na Semana Santa em Codó, que deveria aliviar a mesa dos mais pobres, se transformou em mais um exemplo vergonhoso da completa desorganização da gestão do prefeito Chiquinho do PT. O caos instaurado durante a entrega revelou não apenas a falta de planejamento, mas escancarou o despreparo de um governo que já não consegue sequer cumprir promessas básicas.

Milhares de pessoas madrugaram em filas intermináveis com a esperança de levar um peixe para casa. No entanto, o que encontraram foi um cenário de desrespeito, frustração e abandono. Quando o sol já ardia forte, por volta das 10h da manhã, veio o anúncio no carro de som: os peixes acabaram. Revolta geral. Gritos de indignação tomaram conta da multidão.

Sem qualquer autocrítica, o deputado estadual Francisco Nagib — filho do prefeito e ex-gestor da cidade — apareceu para culpar a oposição, alegando falsificação de fichas. Mas, como sempre, não apresentou uma única prova, um nome, um dado concreto. Jogou palavras ao vento, como quem tenta se esquivar da responsabilidade e culpar os outros pelo próprio fracasso.

O mais grave é que as fichas da Prefeitura eram de papel comum, facilmente copiáveis em qualquer impressora doméstica. Ou seja, se houve fraude, ela só foi possível graças à incompetência da própria gestão. Qualquer governo minimamente responsável teria adotado medidas de segurança para evitar esse tipo de problema. O exemplo veio da própria oposição, que fez sua distribuição usando fichas de lona, de difícil falsificação.

Chiquinho do PT e seu grupo político perderam mais uma oportunidade de mostrar competência e sensibilidade com quem mais precisa. Transformaram uma ação de solidariedade em vexame público, humilhando os codoenses mais carentes. A população queria peixe, mas o que recebeu foi desprezo, desordem e desculpas esfarrapadas.

A pergunta que fica é: até quando Codó vai pagar o preço pela incompetência dessa administração?