Com apoio do Governo do Maranhão, por meio da Secretaria de Indústria, Comércio e Energia (Seinc), a Eneva venceu o leilão para comercialização de reserva de capacidade realizado recentemente pela Agência Nacional de Energia Elétrica, com o empreendimento UTE Parnaíba IV, localizado no município de Santo Antônio dos Lopes.
A usina, movida a gás natural, vendeu 39 MW de capacidade no leilão, pelo prazo de 15 anos, com entrega a partir de 1º de julho de 2026. Com o resultado, a empresa consolida suas operações no estado e vai garantir maior segurança e estabilidade do sistema elétrico nacional.
De acordo com o secretário da Seinc, Simplício Araújo, o resultado demonstra que os incentivos do Governo do Maranhão aos projetos da Eneva, desde 2015, têm percorrido o caminho certo para que o Maranhão continue se desenvolvendo.
“Nos nossos diálogos com a iniciativa privada, temos como principal premissa: como o investimento pode ajudar o Maranhão a crescer? E temos certeza que esse novo contrato para geração de energia da Parnaíba IV vai continuar nos respondendo com contratação de mais mão de obra local, geração de renda e qualidade de vida para os moradores da região”, comemorou Simplício Araújo.
Neste primeiro leilão para contratação de reserva de capacidade do país, participaram, ao todo, 132 projetos cadastrados, que somam 50.691 megawatts (MW) de potência.
Novos usos do gás natural
O Governo do Estado, por meio da Seinc, assinou um Termo de Cooperação com a Eneva para viabilizar novos usos do gás natural produzido no Maranhão, a partir da cidade de Bacabal.
A secretaria e a empresa atuam conjuntamente para ampliar a produção de gás natural no Maranhão, visando garantir o uso do gás para indústrias e veículos, em especial transporte de passageiros.
A Eneva é responsável pela operação do Complexo Parnaíba, um dos maiores parques térmicos de geração de energia a gás natural do país. O gás utilizado na geração é produzido em campos situados nas proximidades do parque térmico. A energia gerada no Complexo representa mais de 10% da capacidade de geração térmica a gás do Brasil.
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