Formado por sete Estados, o Consórcio Brasil Central anunciou medidas de impacto durante encontro no Porto do Itaqui, em São Luís, nesta sexta-feira (29). As decisões resultam em economia aos cofres públicos e incentivo ao setor produtivo.

Participam do consórcio os Estados do Maranhão, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Rondônia, Tocantins e do Distrito Federal. Os gestores se reuniram na capital maranhense para o 21º Fórum de Governadores do Consórcio Interestadual para Desenvolvimento do Brasil Central.

O BRB (Banco de Brasília), cujo principal acionista é o Governo do Distrito Federal, assinou convênio com o consórcio para oferecer linha de crédito de R$ 1 bilhão a empresas, com o objetivo central de gerar emprego e renda.

“A linha de crédito possibilita oportunidade para empresários obterem recursos para ampliar ou criar novos negócios e gerar emprego. O crédito é uma ferramenta importante para que se possa vencer as dificuldades que o Brasil atravessa”, afirmou o governador Flávio Dino.

O presidente do BRB, Paulo Henrique Costa, disse que a ideia é levar mais desenvolvimento, emprego, renda e melhoria da qualidade de vida para a população: “Estamos apoiando essencialmente o setor produtivo, com linha de crédito em condição diferenciada”.

“Esse acordo fomenta uma série de cadeias produtivas, a agropecuária, a indústria, a tecnologia, entre outros. São quatro eixos: investimento, pesquisa e inovação, capitação e comunicação”, acrescentou.

Compra conjunta

A exemplo do que já foi feito pelos outros dois consórcios dos quais o Maranhão é integrante – o Nordeste e o da Amazônia Legal –, o Brasil Central anunciou compra conjunta de medicamentos entre os sete Estados.

Essa operação significa economia para os cofres públicos, já que, juntos, os Estados conseguem descontos maiores.

De acordo com Reinaldo Azambuja, governador do Mato Grosso do Sul e que ocupou a presidência do consórcio até esta sexta-feira, o edital de compra foi publicado na última quarta-feira.

“Unimos os sete Estados e estamos agora numa compra de R$ 170 milhões. Vamos comprar melhor 113 medicamentos da cesta usada pelos Estados. Teremos uma redução de custos”, disse.

Os governadores também aprovaram, por unanimidade, o novo presidente do Consórcio Brasil Central: Mauro Mendes, governador do Mato Grosso. A cada ano, há alternância da presidência.

Ascom