Em entrevista à Mídia Digital, o diretor operacional do SAAE Codó, Kadson Kos, falou sobre a resolução de problemas de abastecimento dos distritos de Cajazeiras e Km 17.
MD: Recentemente o distrito de Cajazeiras teve um problema em seu poço e a equipe do SAAE fez uma operação complicada para resolver o problema não foi?
Kadson: o trabalho do resgate do conjunto motobomba em Cajazeira foi muito técnico e exigiu bastante perícia da nossa equipe, e com muita rapidez. O sucesso se deve ao fato do SAAE, hoje, desde a gestão do diretor geral, engenheiro Evimar Barbosa, em disponibilizar todo material, equipamentos, estrutura e equipe treinada para que a operação fosse realizada com assertividade e resultasse em êxito e o restabelecimento do abastecimento na comunidade.
MD: Caso a operação não desse certo, o SAAE tem um plano de segurança?
Kadson: Caso não conseguíssemos sucesso o poço ficaria sem utilidade. Por isso existe uma medida de segurança, um plano para que o abastecimento não pare, mesmo com um eventual problema neste poço. Desde 2017, na gestão do engenheiro Evimar Barbosa, o SAAE Codó criou o Plano de Segurança da Água, tanto pra zona urbana, quanto pra zona rural. Na zona urbana com a estação de tratamento, para que o abastecimento não dependa da água do subterrâneo, mas sim dessa estação. E na zona rural com o Plano Municipal de Saneamento Básico, o que inclui um segundo poço para o Distrito Cajazeiras.
MD: E como funciona esse Plano de Segurança da Água?
Kadson É uma parceria muito bem sucedida com a Plan Internacional, criada em 2018, que já entregou quatro poços (nas comunidades São Benedito dos Colocados, Axixá, Jatobá e Rapoza). O SAAE desenvolve todo projeto técnico e a Plan consegue o recursos para a execução. Agora a Plan já conseguiu o recurso, que está em fase de legalização, para que o SAAE perfure um segundo poço em Cajazeiras, que dará segurança e a garantia de abastecimento caso aconteça algum problema com o primeiro poço.
MD: Essa semana foi publicada notícia em redes sociais sobre algum problema de abastecimento no distrito KM 17. O que realmente aconteceu?
Kadson: O que houve no Km 17 foi apenas uma questão sazonal. No período de chuvas, quando o consumo é menor, temos um determinado tempo de bombeamento, diminuindo o funcionamento da bomba de 24 para 17 horas de funcionamento. Agora, com o período chuvoso cessando, a demanda voltou a subir e já ajustamos o bombeamento retornando para as 24 horas de funcionamento, tratamento e reserva. Agora o abastecimento já está normalizado.
Kadson: É importante lembrar que hoje, o sistema de abastecimento do Km 17, que é por osmose reversa, é uma conquista para a comunidade, graças ao empenho do Prefeito Nagib e do então diretor geral do SAAE, Evimar Barbosa. Em outros lugares do Brasil a Osmose reversa é utilizada, mas apenas como chafariz, onde as pessoas tem que ir de balde pegar a água. Aqui no Km 17 ela foi colocada diretamente na rede de abastecimento. Um feito inédito e uma conquista para a população daquela comunidade.
Ascom
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