O declínio da família Sarney no Maranhão é evidente a cada tentativa de movimentação política dos membros que ainda restaram para tentar ressuscitar uma oligarquia anacrônica. Prova disso foi o fiasco do lançamento da candidatura de Sarney Filho ao Senado. Na ocasião, o ministro de Temer não conseguiu reunir uma dúzia de prefeitos para o evento que foi tão alardeado pelos asseclas do clã.
Tal decadência fica ainda mais perceptível quando o governador Flávio Dino, em uma agenda trivial de inauguração de reconstrução de escola em Colinas, consegue reunir 18 prefeitos somente da Região do Médio Sertão. Se antes os sectários do sarneyzismo se gabavam de prestígio da família junto a classe política, hoje eles vivem a integral derrocada do atrasado modelo que devastou o Maranhão por décadas.
Sem o apoio do povo, que rejeitou o clã desde 2014 e reforçou esse sentimento nas urnas em 2016, e, agora, somente com uma meia dúzia de “apoiadores” da classe política nos municípios maranhenses, a moribunda oligarquia caminha para, nas eleições de 2018, fazer sua última aparição na história do Maranhão.
Enquanto isso, Flávio Dino segue com prestígio e marcha tranquilo, mostrando trabalho, apoio popular e dos gestores maranhenses, para a eleição que se desenha ser de sabatina entre um modelo de mudanças contra paradigmas coronelistas, obsoletos e atrasados.
Em tempo: participaram da agenda os prefeitos de Alto Alegre, Tuntum, Nova Iorque, Santa Filomena, Governador Eugênio Barros, São Mateus, Barão de Grajaú, Raposa, São João dos Patos, Lagoa do Mato, Jatobá, Pastos Bons, Mirador, Presidente Dutra, Buriti Bravo, Sucupira do Norte, Governador Luiz Rocha e Colinas.
Fonte: Marra.com
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