Expansão dos leitos para tratamento da covid-19 prossegue e neste ano já são 221 entregues pelo Governo do Maranhão. Paralelamente, o município de Imperatriz terá um Hospital de Campanha. Estas medidas foram algumas anunciadas pelo governador Flávio Dino, em coletiva à imprensa, na manhã desta sexta-feira (12), no Palácio dos Leões. “É o momento para prestarmos conta à sociedade, com transparência e seriedade, como sempre fazemos”, enfatizou o governador.
Flavio Dino destacou a inauguração de leitos clínicos e de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), na capital, em Imperatriz e Barreirinhas, pela gestão estadual. “Não paramos de expandir os leitos, que são financiados, exclusivamente, pelo Governo do Estado”, enfatizou o governador Flávio Dino, na coletiva.
Para este mês de fevereiro, está prevista a abertura de mais 158 leitos, sendo 74 clínicos e 10 de UTI para coronavírus; e outros 70 (50 clínicos e 20 de UTI) para demais atendimentos de saúde. Ou seja, em dois meses, 379 novos leitos entregues pela gestão estadual.
Em Imperatriz, o Governo prossegue a montagem e estruturação do Hospital de Campanha.
“Estamos expandindo leitos no hospital macrorregional do estado na região, temos UTI no Materno Infantil da cidade e uma UPA. Por isso, com o Hospital de Campanha, vamos assegurar que na cidade haja expansão, conforme estamos fazendo em outras regiões do estado. E neste momento, é uma necessidade objetiva, em face dos números de casos de Covid-19”, explica Flávio Dino, sobre a unidade em Imperatriz.
Esta semana, o Governo recebeu o Hospital de Campanha em Bacabal, que inicia atendimentos na próxima semana. A unidade é fruto de doação dos EUA e o governo complementa com equipamentos e pessoal. O hospital vai contar com 30 leitos para Covid-19 e síndromes gripais e servirá de apoio para o Hospital Regional Laura Vasconcelos.
No que refere à vacinação, até dia 11 de fevereiro, o Maranhão recebeu 307 mil doses de vacina, entregues às prefeituras e utilizadas na campanha de imunização do público prioritário. O processo de vacinação no estado segue o que determina o Plano Nacional de Vacinação.
Flávio Dino informou que há uma concentração de vacinas nas mãos dos países mais ricos, que têm acesso diretamente aos laboratórios e conseguem exercer maior influência. “Por isso, é vital a autonomia vacinal, garantindo que nosso país produza vacinas, para não ficarmos na dependência de outros países”, avaliou Dino.
Sobre o cenário atual do coronavírus no estado, o governador citou que mantém a tendência de ascensão. A ocupação de leitos se mantém crescente na Grande Ilha e Imperatriz; e menos pressionada nas demais regiões. Contudo, destacou levantamento do Consórcio de Veículos de Imprensa que aponta o Maranhão com a menor taxa de mortalidade por covid-19 no país. “Apesar do número de casos, temos menos pessoas perdendo a vida, em comparação a outros estados”, reforçou Flávio Dino.
Quanto ao fechamento total de serviços e outras atividades, o lockdown, Flávio Dino ressaltou que a justiça indeferiu o pedido da Defensoria Pública e defendeu que “não há necessidade de lockdown neste momento”. Dino reiterou ainda que é contra a suspensão total das atividades neste momento. Nesse sentido, Dino informou a volta às aulas de forma online e, a partir do dia 22 de fevereiro, possibilidade na modalidade híbrida – parte online e parte presencial. “Consideramos importante o retorno das aulas e caso as condições sanitárias permitam, vamos confirmar este retorno”, pontuou.
Medidas de reforço às ações de combate ao coronavírus complementam o plano de ação do Governo. Estão incluídas a distribuição de cestas básicas de alimentos, de materiais de higiene e limpeza; além de ações de saúde para a população em situação de rua.
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