A senadora Eliziane Gama (PSD) foi a relatora da Comissão Parlamentar Mista Inquérito – CPMI de 8 de janeiro. O documento que apresenta pouco mais de 1300 páginas não conseguiu convencer a população, muito menos os parlamentares de oposição e se tornou uma peça contraditória e frágil.

Os congressistas de direita, inclusive, apresentaram um relatório paralelo que difere do apresentado pela senadora maranhense.

No Maranhão, estado em que a senadora foi eleita, as críticas são as mais diversas possíveis. Visto que a parlamentar foi eleita com apoio do segmento evangélico, conservador, agora a congressista defende com ênfase as pautas do governo Lula – esquerdista.

Para alguns analistas políticos, a CPMI que investigou os atos ocorridos em 8 de janeiro não teve uma conclusão efetiva. Ainda, o principal foco dessa comissão foi indiciar o ex-presidente Bolsonaro e aliados.

Durante os 5 meses, a CPMI do 8 de janeiro custou tubos de dinheiro, sem finalidade.

A relatora em entrevista a uma emissora local, ‘fantasiou’ ao afirmar que os atos do dia 8 de janeiro já haviam sido planejados a muito tempo.

A oposição já trabalha para pedir uma investigação contra a senadora maranhense por suposta parcialidade.

Somos obrigados a apurar esses ilícitos promovidos pela relatora. Estamos requerendo o aditamento do nosso voto em separado para pedir essa apuração e ainda representar ao Ministério Público em face das condutas da relatora desta CPMI”, disse o deputado Alexandre Ramagem (PL-RJ.

É um fantoche a serviço do Lula. Então, esse relatório não passa de um relatório água de salsicha. Não serve para porcaria nenhuma […] A relatora fez um relatório parcial, mentiroso e é fantoche da esquerda”, disse o deputado Nikolas Ferreira (PL-MG).

Do Maranhão, os deputados esquerdistas Duarte Júnior (PSB), Rubens Pereira Junior (PT), a própria senadora Eliziane Gama e a senadora Ana Paula Lobato votaram sim pelo relatório.

Com informações do jornal Itaqui-Bacanga