Na última quarta-feira, um episódio ocorrido no CMEI Gilberto Carvalho, localizado na Praça do Codó Novo, tem mobilizado a comunidade escolar. Segundo o relato de uma mãe de aluno, o incidente ocorreu durante a entrega da merenda, quando o diretor – conhecido por sua postura acolhedora e dedicação – foi alvo de agressões verbais por parte do motorista responsável pela merenda.
De acordo com a denúncia, o agressor, descrito como um senhor de cabelo branco e de óculos preto, iniciou xingamentos com expressões de teor sexual e ofensivo, como “pau no cu” e “vai dar o cu”. Mesmo diante das provocações, o diretor permaneceu calmo e tentou dialogar com o motorista, perguntando seu nome, mas foi recebido com mais insultos. Testemunhas afirmam que o episódio ocorreu diante de diversas mães que acompanhavam o diretor no local.
O relato também aponta que esse motorista já possui um histórico de comportamentos conflituosos, sendo conhecido por “fazer confusão” e tratar as pessoas de forma agressiva. Em meio à tensão do momento, uma mãe chegou a passar mal, e o marido da denunciante manifestou a intenção de sair para defender o diretor, comprovando o apoio da comunidade ao profissional, que é lembrado pelo zelo com os alunos e por transformar a escola em um exemplo de ensino na região.
O episódio reacende o debate sobre os critérios de contratação de profissionais que atuam em ambientes onde há crianças. Familiares e membros da comunidade questionam a escolha de indivíduos com perfil agressivo para funções que demandam convivência em espaços educativos e de cuidado.
Em nota enviada ao Marco Silva Notícias, o secretário Municipal de Educação, Ricardo Torres, confirmou a veracidade do ocorrido e disse que o caso foi resolvido após o motorista pedir desculpas ao diretor.
“Estive com os dois envolvidos. Após uma conversa franca, o motorista reconheceu o excesso que cometeu contra o professor e gestor e também contra o ambiente escolar. Pediu desculpas, que foram aceitas pelo professor. O motorista foi advertido, já que ele não tinha histórico ruim durante o tempo que já trabalhou.”
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