O Deputado Edilázio Júnior (PSD) criticou, na sessão plenária de terça-feira (5), a falta de apoio do Governo do Maranhão à cultura e aos artistas locais. Ele informou que, na elaboração da programação para o São João 2018, o Governo deixou de fora artistas maranhenses consagrados, como Betto Pereira, e contratou, por cerca de R$ 250 mil, Agnaldo Timóteo.

Segundo o deputado, Pereira chegou a protestar em seu perfil em rede social e recebeu gestos de solidariedade de outros músicos, como Carlinhos Veloz e Mano Borges.

“Eu já falei algumas vezes aqui, nesta tribuna, que é isso que dá nós termos um governador que não sabe diferenciar a matraca de um maracá. E aí, chega o período junino, e o que nós estamos vendo é essa tristeza com as brincadeiras locais, com os artistas locais. E o governador trazendo para cá Agnaldo Timóteo por R$ 250 mil”, iniciou.

Edilázio lamentou o desprestígio aos artistas locais e lembrou que “o Governo tem adotado a mesma postura desde o início do mandato, em 2015”.

Ele também lançou um desafio a produtores culturais que atuam no estado. “Quero saber qual produtor contrataria Agnaldo Timóteo, para um show privado, por R$ 250 mil. Isso é brincar com o dinheiro público, é brincar com a nossa cultura e é brincar com os maranhenses. A Leci Brandão, que o único estado que ela ainda se apresenta, por coincidência, estado em que é governado por um comunista. E ela é deputada estadual pelo PCdoB em São Paulo, por duas vezes esteve aqui já no réveillon. Agora eu pergunto: Por que não vem para um show privado?”, completou.

O parlamentar oposicionista afirmou, ainda, que “a Secretaria de Cultura aparelhou as festas populares para beneficiar o PCdoB e o resultado é a desvalorização da cultura local”.

“Quem sofre com isso, quem perde com isso são os maranhenses, são os nossos arraiais que perdem o brilho, que perdem a alegria, assim como vem sendo no carnaval e, agora, será no período junino. Mais uma vez, repito, a culpa é de nós termos um governador que é avesso à cultura maranhense, que é avesso ao nosso folclore e que não sabe distinguir a matraca de um maracá”, finalizou.

Assecom / Dep. Edilázio Júnior