O advogado Márcio Barrozo da Silva, da cidade de Codó, está entre as 37 pessoas que foram presas na última terça-feira (9) durante a ‘Operação Bússola’, que tem o objetivo de desarticular organização criminosa especializada na concessão fraudulenta de benefícios de aposentadoria por idade rural, mediante a falsificação e o uso de documentos públicos.
Mais de 200 policiais federais foram mobilizados nos Estados do Piauí, Ceará, Maranhão, Pernambuco, Sergipe, Paraíba e Tocantins, sendo resultado de uma investigação iniciada em 2020.
Dos investigados, 39 tiveram prisão decretada, incluindo 17 advogados. Destes, 37 já foram presos, com exceção de dois advogados que se encontram foragidos.
Advogado preso em Codó
Em Codó, dois escritórios de advocacia foram alvos da Operação, um localizado na rua Prefeito José Lago e outro situado na Avenida Augusto Teixeira. No primeiro, equipe da Polícia Federal apreendeu centenas de documentos e um computador dos advogados Marcelo Lobão Salim Coelho e Edlany Barbosa Luz, que não foram localizados no local.
No segundo endereço, os policiais federais prenderam o advogado Márcio Barrozo da Silva, cuja atividade criminosa, segundo a PF, consistiu na aprovação de 44 benefícios de aposentadoria rural por idade de maneira fraudulenta. A informação foi confirmada ao Marco Silva Notícias pelo delegado responsável pela execução da Operação em Codó.
‘Operação Bússola’
A operação policial decorre de investigação desenvolvida no âmbito da Força Tarefa Previdenciária e Trabalhista no Estado do Piauí, integrada pela Polícia Federal (PF/MJ) e pela Coordenação-Geral de Inteligência Previdenciária e Trabalhista da Secretaria Executiva do Ministério do Trabalho e Previdência (CGINT/MTP).
Entre os investigados com prisão decretada estão oito servidores do INSS, 17 advogados e 14 intermediários dos Estados do Piauí e Maranhão. A Justiça Federal também determinou o bloqueio das contas dos presos e a suspensão do exercício da função pública para os servidores do INSS.
No decorrer das investigações já foram identificados 1.975 benefícios de aposentadoria por idade rural com indícios de fraude, os quais já causaram um prejuízo efetivo ao INSS no montante aproximado de R$ 55,8 milhões de reais (valores já sacados). A Justiça Federal também determinou a imediata suspensão de 160 benefícios concedidos a pessoas fictícias (existentes apenas no papel) e a imediata revisão de 1.975 benefícios com indícios de fraude, medida que evitará um prejuízo futuro estimado em R$ 623 milhões de reais.
Durante todo o dia os presos serão interrogados por Delegados de Polícia Federal na Superintendência da Polícia Federal em Teresina e, posteriormente, serão encaminhados para um dos presídios da capital, onde ficarão custodiados à disposição da Justiça.
O nome da ‘Operação Bússola’ é uma alusão ao direcionamento indevido dos requerimentos de benefícios protocolados pelos advogados/intermediários aos servidores concessores do grupo criminoso.
Dinheiro fácil é cadeia na certa. Espero que a justiça se faça e os deixe de molho e sem as devidas funções que exerciam. A OAB precisa retirar esses advogados de área. São corruptos!!!
Agora só falta pegar os sócios que são analistas do INSS .
Cada um deve responder pelos seus crimes…mais ķa pra nos, no meio de 37 criminosos vc so destaca um….bloqueiro dessa vez vc foi longe com uso indevido da imagem retirada do instagram a qual nao se trata nem da imagem retirada da operacao bussola…!
Está errado, está, mas se vc for tentar se aposentar da maneira correta enfrenta mil e um obstáculos, o INSS é um local que favorece atravessadores. Porque o malandro chega e consegue e quem está com a documentação legalizada não? Meu tio está com tudo certo e não consegue se aposentar.
[…] da Silva, da cidade de Codó, divulgou uma nota de esclarecimento na manhã desta sexta-feira (12), três dias após ele ser preso durante a ‘Operação Bússola’, que teve o objetivo de desarticular organização criminosa especializada na concessão […]
NO BRASIL É ASSIM VÃO SE AS COLEIRAS FICAM OS “