A gestão do prefeito Chiquinho do PT, em Codó, atravessa um momento turbulento, marcado por acusações de interferência política por parte de seu filho adotivo, Júnior Oliveira. Denúncias indicam que Júnior estaria exercendo controle direto sobre a administração municipal, instaurando uma espécie de “caça às bruxas” contra aliados, servidores públicos e até eleitores que apoiaram Chiquinho nas eleições de 2024.

Investigação seletiva nas redes sociais

De acordo com relatos, Júnior Oliveira teria montado um sistema de monitoramento nas redes sociais para filtrar candidatos a cargos públicos. Com o apoio de Agnes Oliveira, ele estaria analisando perfis em busca de qualquer ligação com opositores, como fotos ao lado de Zé Francisco, críticas à família Oliveira ou manifestações políticas contrárias. Aqueles que não atendem aos critérios estabelecidos seriam automaticamente descartados.

Aliados se sentem traídos

Essa prática tem gerado insatisfação entre aliados de Chiquinho, incluindo vereadores e lideranças políticas que se dizem traídos. Durante a campanha, o prefeito prometeu que todos teriam espaço em sua gestão, mas a realidade aponta para uma centralização de decisões na figura de Júnior e sua equipe, que priorizam critérios pessoais e ideológicos.

Impactos na gestão e na imagem de Chiquinho

A influência de Júnior Oliveira já começa a trazer consequências negativas para a administração. O não cumprimento das promessas de campanha tem ampliado a rejeição ao prefeito, enquanto a insatisfação interna fortalece opositores, como o deputado estadual Yglésio, que tem explorado publicamente a crise. Além disso, a desorganização gerada por esses conflitos internos ameaça comprometer a eficiência dos serviços prestados à população de Codó.

Com uma gestão cada vez mais questionada, Chiquinho do PT terá de enfrentar o desafio de equilibrar sua administração e lidar com os reflexos de uma crise que, ao que tudo indica, foi gestada dentro de sua própria casa.