Um bebê de aproximadamente 1 ano e 6 meses morreu afogado dentro de um balde d’água, na Vila Padre Márcio, em Barras, a 127 km de Teresina, na noite de domingo (6). A Polícia Civil investiga as circunstâncias da tragédia, e a mãe, uma adolescente, teria deixado o bebê sob os cuidados do irmão de 14 anos enquanto saiu para uma festa.
Segundo o delegado Pablo Gustavo, do 2º Distrito Policial de Barras, as investigações apontam que a mãe deixou a criança com o irmão por volta das 21h e saiu de casa. “O adolescente, distraído, não percebeu quando o bebê saiu do cômodo. Pouco tempo depois, a avó encontrou o corpo da criança já sem vida, dentro de um balde no banheiro”, afirmou o delegado.
De acordo com informações do 30º Batalhão da Polícia Militar, a criança foi encontrada pela avó com os pés para cima, desacordada dentro do balde. O Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) foi acionado, mas apenas pôde confirmar o óbito do bebê.
A Polícia Civil de Barras já ouviu o depoimento da mãe, da avó e de outros dois jovens que estavam na casa no momento do incidente. O delegado informou que o caso está sendo tratado, inicialmente, como crime de abandono de incapaz. “A mãe agiu com negligência ao deixar seu filho sem supervisão adequada”, destacou o delegado Pablo Gustavo.
Em nota, o Conselho Tutelar de Barras informou que está acompanhando o caso e pediu que os moradores da região não compartilhem imagens do bebê falecido, em respeito à família.
Confira:
O Conselho Tutelar de Barras, vem por meio desta nota, esclarecer os fatos do caso ocorrido no último final de semana, caso este que envolve uma criança menor de 2 anos de idade.
Por esta razão, bem como pela complexidade dos fatos, e visando proteger a imagem da criança e da família, todos os procedimentos investigatórios são sigilosos.
Todas as medidas necessárias já foram adotadas, o Conselho Tutelar informou o ocorrido ao Ministério Público ainda no domingo À noite, tendo sido orientado a procurar a Delegacia de Polícia Civil de Barras, que, por sua vez, já adotou todos os procedimentos que o caso requer.
Pedimos que não compartilhem fotos da criança já sem vida, pois já é de conhecimento do Conselho Tutelar que tal foto tem circulado em grupos de WhatsApp da cidade.
Deixe um comentário