Em 2019, uma matéria publicada pelo Marco Silva Notícias trouxe à tona um dos primeiros grandes escândalos do governo Francisco Nagib, que havia acabado de assumir a prefeitura de Codó. O episódio, que rapidamente ganhou repercussão, revelou a compra de coxinhas ao exorbitante preço de R$ 50 por unidade, feitas não por uma empresa de alimentos, mas por uma loja de confecções.

O caso se desenrolou a partir de uma nota fiscal que mostrava a aquisição de 479 coxinhas/pastéis pela Prefeitura de Codó. A transação, no valor total de R$ 23.950,00, levantou suspeitas corrupção, já que o preço praticado era consideravelmente superior ao usual em lanchonetes e padarias da cidade, onde o mesmo produto custava na época entre R$ 1 e R$ 3.

Este escândalo, que marcou os primeiros meses de Nagib à frente do governo municipal, expôs uma série de questões sobre a gestão pública e a transparência nos gastos com o dinheiro do contribuinte. Era o primeiro sinal da corrupção que marcou o governo do jovem prefeito.

Assim como no caso das coxinhas de R$ 50, o filho preferido do empresário Chiquinho FC também foi acusado de corrupção em várias áreas de seu governo. Na educação, por exemplo, o ex-prefeito foi codenado ano passado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) por não prestar contas dos recursos financeiros recebidos do Programa de Educação Infantil – Novos Estabelecimentos, durante o exercício de 2017.

Além de ter que pagar uma multa de R$ 334.773,19, a condenação deixou Francisco Nagib inelegível até 19 de agosto de 2031, o que o impede de concorrer a qualquer cargo público até 2032.