Dionizia Santos vai usar o dinheiro para alimentação. (Foto: Gilson Teixeira)

Com primeira entrega de cartões realizada na última segunda-feira (06), o Cheque Cesta Básica – Gestante já tem destino certo. O recurso, que será pago a grávidas de baixa renda, vai incentivar a prevenção da mortalidade infantil e materna e será uma ajuda no orçamento das famílias.

Moradora do Residencial Francisco Lima, em São José de Ribamar, Dionizia da Silva Santos está grávida de três meses e meio e foi uma das 22 primeiras contempladas com o programa. Além de agradecer o que chamou de “presente”, ela vai usar o recurso para garantir uma boa alimentação.

“Eu agradeço muito esse presente a nós, mães, que precisamos. Eu estou desempregada e esse dinheiro vou usar para alimentação; com a gravidez, preciso comer bem e esse dinheiro vai ajudar com certeza”, afirmou.

Assim como Dionizia, as mães participantes do Cheque Gestante receberão o total de R$ 900, pagos em nove parcelas. Seis delas serão repassadas após as seis consultas do pré-natal; um após o parto e as duas últimas nas duas primeiras consultas do recém-nascido.

Adriana Marques, que mora no mesmo bairro, e já está nos quatro meses de gestação, planeja usar o dinheiro para ajudar nos exames que precisar e para o enxoval da criança.

“Vou usar para pagar ultrassom se eu precisar, roupas e alguma coisa que ainda estiver faltando para o neném, ajuda muito”, disse a mãe.

Gleycilene Alves já sabe o que fará com o recurso. (Foto: Gilson Teixeira)

Outra mãe para quem o programa veio em boa hora é Gleycilene Alves Viegas dos Santos. Em sua primeira gravidez, ela e o marido estão desempregados. O recurso também vai ajudar na alimentação da família: “Eu gostei muito, está sendo bem-vindo e vai nos ajudar comprando mantimento para dentro de casa”, contou.

Critérios 
Além de ter até 12 semanas, grávidas interessadas em receber o benefício precisam estar incluídas no CadÚnico – Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal. O Cadastro para o Cesta Básica Gestante será feito via Unidades Básicas de Saúde Municipais.

“É importante ir na Unidade Básica de Saúde e se cadastrar até as 12 semanas. Depois, a Secretaria Municipal de Saúde vai encaminhar para a Secretaria Estadual todos os meses a relação de quem está indo à consulta e assim as mulheres terão acesso a esse recurso”, explica o secretário de Saúde Carlos Lula.

Ainda segundo ele, o objetivo ultrapassa a transferência de renda e apoio financeiro.

“Só temos 30% das mulheres maranhenses que fazem pelo menos seis exames de pré-natal, que é o número de consultas mínimas que o Ministério da Saúde preconiza. Com o programa, a gente quer ter uma maior adesão das mulheres, principalmente de baixa renda, entre as quais esse percentual é ainda menor”, diz o secretário.

Ascom