Em meio a um cenário de descaso com a saúde pública, moradores do Povoado Saco, na zona rural de Codó (MA), têm enfrentado enormes dificuldades para conseguir atendimento médico. Segundo relatos, desde a última segunda-feira, cidadãos deslocam-se até o posto de saúde Miguel Zaidan com o objetivo de obter uma simples consulta – um direito básico que vem se tornando cada vez mais inalcançável.

De acordo com um morador, que preferiu se identificar, o posto conta com apenas um médico responsável pelo atendimento de apenas 14 pacientes, o que torna o serviço insuficiente para a demanda da região. “Como pode ser que haja apenas um médico para atender aquele bairro e a zona rural? É impossível conseguir atendimento”, desabafa o morador, ressaltando que, até pouco tempo atrás, a situação era bem diferente e o acesso à consulta era facilitado.

A frustração é evidente na comunidade, que tem visto seus direitos básicos sendo comprometidos. Muitos relatam voltar para casa sem sequer conseguir uma ficha para consulta, enquanto outros ouvem promessas de que “daqui a 6 meses a saúde vai se organizar” – declarações que soam absurdas diante da urgência das necessidades dos cidadãos que dependem do serviço público.

Essa situação crítica expõe, mais uma vez, a ineficiência da gestão do prefeito Chiquinho do PT, que tem sido alvo de críticas por sua condução na área da saúde, sobretudo em se tratando da população mais vulnerável das zonas rurais. A falta de investimentos e a negligência na reorganização do sistema de saúde geram um clima de indignação e descrença entre os moradores, que se veem abandonados por uma administração que, em vez de oferecer soluções imediatas, promete mudanças em um prazo que beira à ridicularidade.