A Justiça Eleitoral rejeitou um pedido de censura feito pelo candidato a prefeito Chiquinho FC (PT) contra o jornalista Marco Silva. O pedido foi motivado por uma matéria publicada que revelava a descoberta de uma certidão criminal supostamente omitida por Chiquinho FC em seus registros junto à Justiça Eleitoral.

A publicação gerou reação imediata do filho do candidato, o empresário Junior Oliveira, que classificou a matéria como fake news e prometeu acionar a Justiça. Pouco depois, Chiquinho FC entrou com uma ação exigindo a retirada da matéria do ar.

No entanto, ao analisar o caso, o juiz eleitoral Iran Kurban Filho considerou que as provas e os fundamentos apresentados por Chiquinho FC eram insuficientes para justificar a remoção do conteúdo. O juiz destacou que a matéria em questão constitui uma crítica política legítima e que não ultrapassou os limites da liberdade de expressão, sendo parte do debate democrático.

Na decisão, o juiz afirmou ainda que não houve caracterização de propaganda eleitoral irregular de cunho negativo, o que levou ao indeferimento do pedido de censura.

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A decisão do juiz Iran Kurban Filho foi vista como uma vitória para a liberdade de imprensa e o direito à informação, assegurando que temas de interesse público continuem a ser debatidos abertamente.