A administração do prefeito de Codó, Chiquinho do PT, tem demonstrado prioridades controversas quando se trata de distribuir recursos públicos. Enquanto as igrejas evangélicas receberam valores irrisórios para a realização de seus retiros espirituais, o governo municipal desembolsou uma verdadeira fortuna para garantir a animação do carnaval na cidade.
Os evangélicos foram surpreendidos com a “ajuda” do governo para os retiros espirituais: quantias que variaram entre apenas R$ 100 e R$ 300 por igreja. O valor, considerado uma verdadeira esmola, causou revolta entre os líderes religiosos. Em comparação, em 2024, sob a gestão do então prefeito Dr. Zé Francisco, os valores repassados às igrejas variaram entre R$ 600 e R$ 1.000, permitindo que as instituições realizassem suas programações sem tantas dificuldades.
A revolta da comunidade evangélica se torna ainda mais justificada diante dos gastos milionários do governo de Chiquinho do PT com o carnaval. Um exemplo é a contratação da banda Chicabana, cujo cachê custará aos cofres públicos nada menos que R$ 425 mil. O contrato foi assinado no dia 21 de fevereiro de 2025 com a empresa Saymon Produções LTDA.
A discrepância nos valores gastos demonstra claramente as prioridades da atual gestão. Enquanto o prefeito investe pesado no carnaval, garantindo apresentações caras e estrutura luxuosa, os retiros espirituais – eventos que também fazem parte da cultura local e beneficiam milhares de jovens – são tratados com descaso.
Além disso, a prefeitura cobra dos foliões que desejam assistir aos shows do carnaval em camarotes valores que chegam a R$ 50 por pessoa. Já para os retiros, que tradicionalmente contam com apoio público para baratear custos, os líderes religiosos tiveram que lidar com uma redução drástica no auxílio.
A indignação cresce à medida que a população percebe que a administração de Chiquinho do PT trata os eventos de forma desigual. O mesmo prefeito que liberou uma quantia insignificante para os retiros não hesitou em destinar centenas de milhares de reais para o carnaval.
Diante desse cenário, a pergunta que fica é: para o governo de Chiquinho do PT, a fé e o trabalho social das igrejas valem menos que um show de poucas horas no carnaval?
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