Entre janeiro e abril deste ano, o Brasil teve uma disparada no aumento das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes Aegypti. Os casos de dengue aumentaram 30% a mais que no mesmo período de 2022 — em relação à zika, o avanço foi de 289% e na chikungunya, 40%. O alerta foi dado nesta quinta-feira (4), pelo Ministério da Saúde, no lançamento da campanha “Brasil unido contra a dengue, zika e chikungunya”.

Segundo a secretária de Vigilância em Saúde e Ambiente, Ethel Maciel, o aumento das chuvas no primeiro quadrimestre deste ano, a variação climática, a mudança na circulação de sorotipo do vírus e o grande número de pessoas suscetíveis às doenças são alguns dos fatores que teriam contribuído para o crescimento desses percentuais.

Os estados com maior incidência de dengue são Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Santa Catarina, Acre e Rondônia — 899,5 mil casos frente aos 690,8 mil de 2022, com 333 óbitos confirmados no país.

Em relação à chikungunya, foram notificados 86,9 mil casos — taxa de incidência de 40,7 casos por 100 mil habitantes — e houve 19 mortes confirmadas. Os estados que mais sofreram com a doença são Tocantins, Minas Gerais, Espírito Santo e Mato Grosso do Sul. No caso da zika, foram 6,2 mil diagnósticos — taxa de três casos por 100 mil habitantes, sem nenhum óbito registrado.

Com informações do Correio Braziliense