O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu alertas preocupantes para várias regiões do Maranhão, destacando a baixa umidade relativa do ar e a intensificação dos ventos costeiros. O aviso de Ventos Costeiros, classificado com grau de severidade de perigo potencial, é válido até as 15h desta quarta-feira, 11 de setembro, e afeta as cidades do leste, norte e oeste do estado. Nas áreas litorâneas, os ventos intensos têm causado a movimentação de dunas de areia, representando riscos para construções na orla.

A previsão do Inmet para os próximos dias na capital maranhense indica céu com poucas nuvens e ausência de chuvas, o que agrava ainda mais a situação. O instituto também emitiu um alerta sobre a baixa umidade do ar, que atinge todas as regiões do estado. Cidades como Imperatriz, Carolina, Colinas e Alto Parnaíba, localizadas na região Tocantina, têm registrado índices de umidade em torno dos 20% durante o mês de setembro, o que é alarmante.

Essa condição é resultado da combinação de altas temperaturas com a falta de precipitações, que tem levado os termômetros a marcarem temperaturas superiores a 30 ºC em várias partes do Maranhão. A baixa umidade relativa do ar não só aumenta o risco de incêndios florestais, como também traz sérios impactos à saúde, incluindo ressecamento da pele e desconforto nos olhos, boca e nariz.

O professor Claumir Júnior, do curso de Enfermagem da Facimp Wyden, alerta que essa situação pode desencadear uma série de problemas de saúde. “O ressecamento das mucosas que revestem o trato respiratório compromete a proteção natural das vias aéreas, elevando o risco de infecções respiratórias, como gripes e resfriados”, explica o especialista.

Diante desse cenário, é essencial que a população adote medidas preventivas para mitigar os efeitos do clima seco, como a hidratação constante e o uso de umidificadores em ambientes fechados.