Com o fim das coligações partidárias para as eleições proporcionais em 2020, pré-candidatos a vereador estão enfrentando uma batalha nos bastidores da política de Codó. Este ano, os partidos, sozinhos, terão que atingir o coeficiente eleitoral para conquistar uma das 17 vagas na Câmara de Vereadores.

Se levarmos em consideração os 55.640 votos validos das eleições de 2016, um partido com 26 candidatos, por exemplo, terá que conseguir pelo menos 3.273 votos para conquistar uma vaga – que será destinada para o mais votado da legenda. De olho nessa matemática, alguns nomes considerados fortes para a próxima disputa eleitoral estão tendo dificuldades para encontrar um partido que os aceite.

Dirigentes partidários estão sendo pressionados por seus filiados para não aceitarem vereadores de mandato e figuras do alto escalão do governo de Nagib. O PCdoB, por exemplo, está praticamente com sua lista fechada. Os nomes mais fortes na legenda são Chaguinha da Câmara, Arlindo Salazar, Carrim Construções, Socorro Belo, Yuri Corrêa e Paulinho Baião. Eles não admitem que o partido filie outro nome com potencial eleitoral e ameaçam deixar a sigla caso isso aconteça.

A dor de cabeça está sendo ainda maior para quem faz parte do grupo político de Francisco Nagib. O prefeito conta com apoio de 12 vereadores e outros oito nomes com grandes chances de ser eleito. O problema é conseguir encaixar os 20 pré-candidatos em partidos da base aliada. Sem muitas opções, eles deverão disputar votos com os próprios “colegas” na aliança que já está sendo chamada de “Blocão da Morte“.

Quem pretende disputar as eleições de 2020 tem até o dia 04 de abril para se filiar em algum partido político. Até lá, os bastidores da política codoense vão continuar quentes.