O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) declarou recentemente que os deputados federais do Partido Liberal (PL), alvos de denúncias de corrupção pela Procuradoria-Geral da República (PGR), devem ser expulsos da legenda. Entre os parlamentares envolvidos estão Josimar de Maranhãozinho (PL-MA), Bosco Costa (PL-SE) e Pastor Gil (PL-MA).

Os três congressistas são acusados de destinar verbas públicas para o município de São José de Ribamar (MA) e, em seguida, pressionar o então prefeito, Eudes Sampaio (PP), para que repassasse parte dos recursos a eles. Segundo informações, o valor solicitado seria de aproximadamente R$ 1,6 milhão. No entanto, o montante não chegou a ser transferido. O próprio Eudes Sampaio confirmou à Polícia Federal que foi pressionado pelos parlamentares.

Após as eleições, vamos promover uma ‘limpeza’ no partido. Esses indivíduos são reincidentes em cometer erros e precisam sair, pois mancham a reputação de todos”, afirmou Bolsonaro durante entrevista à Rádio AuriVerde.

Resposta dos acusados

Em nota, Josimar de Maranhãozinho lamentou a denúncia e afirmou que o processo “deveria ser conduzido com imparcialidade”, mas está sendo “utilizado para construir narrativas políticas, especialmente neste período eleitoral”.

Até o momento, Pastor Gil não se pronunciou sobre as acusações.