Agentes de trânsito, policiais militares e agentes da Vigilância Sanitária estão verificando as autorizações que os trabalhadores de serviços essenciais precisam apresentar para circular na Ilha de São Luís durante o lockdown, que vai até o dia 14. 

A averiguação é feita nas dezenas de bloqueios em diversas regiões das cidades de São Luís, Ribamar, Raposa e Paço do Lumiar. 

As empresas e os órgãos públicos autorizados a funcionar durante o lockdown (bloqueio) na Ilha de São Luís devem baixar, preencher e imprimir a Declaração de Serviço Essencial para fornecer a seus funcionários ou servidores.

É com esse papel que os trabalhadores estão liberados a circular. O documento tem que estar em papel timbrado. Os trabalhadores devem andar com o original. Cópias não são aceitas. O modelo da declaração está em corona.ma.gov.br/lockdown.

Nesta sexta-feira (8), um dos bloqueios estava no Bequimão. Quem passava por lá era obrigado a mostrar o documento para continuar viagem. Quem não tinha dava meia-volta e recebia uma notificação da Vigilância Sanitária. 

“Estamos fazendo a abordagem de todos os veículos que estão trafegando pelo local para que apresentem a autorização específica e nominal declarando que está fazendo serviços essenciais”, disse Mildreide Costa, agente de trânsito da Prefeitura de São Luís.

“Se a pessoa não tiver essa declaração, é obrigada a retornar. Se não retornar, é penalidade de desobediência”, explicou, deixando clara a existência de punição. 

Rigor

Mas não basta apenas mostrar o documento. Os agentes e policiais também fotografam os papéis e ligam para as empresas que emitiram a declaração. O objetivo é atestar a autenticidade e evitar fraudes, de acordo com o Major Alves, subcomandante do 1º Batalhão da Polícia Militar. 

“Nós checamos, através de um número de telefone que é dado pela empresa, para realmente saber se a declaração tem validade, para saber se a pessoa é realmente funcionária da empresa”, afirmou.  

Ele acrescentou que os moradores da Ilha de São Luís têm colaborado bastante: “Graças a Deus temos tido uma grande aceitação Polícia Militar”.

Ascom