Pais de recém-nascidos em Codó estão enfrentando momentos de angústia e medo diante da falta da vacina BCG na rede municipal de saúde. A denúncia foi feita por um cidadão que procurou nossa redação para relatar o drama vivido por sua família desde o nascimento da filha, no dia 1º de maio, no Hospital Geral Municipal (HGM).

Segundo o relato, a criança, assim como outros bebês que nasceram na mesma data, ainda não recebeu a dose da vacina, considerada essencial nos primeiros dias de vida para proteger contra formas graves de tuberculose. “Desde o dia 1 que só recebo promessas dessa vacina… minha bebê já vai fazer um mês e o medo diário dela adoecer é extremo”, desabafou o pai.

O denunciante afirma que tem procurado diariamente o hospital em busca da imunização, mas sempre recebe a mesma resposta: não há previsão para a chegada da BCG. “Hoje já me despacharam novamente… disseram que nem tem previsão pra chegada da vacina”, contou, ressaltando que o problema não afeta apenas sua filha, mas diversas outras crianças nascidas recentemente em Codó.

Sem alternativa, ele tem buscado a vacina em cidades vizinhas. “Estou procurando em outras cidades, pois aqui em Codó está complicado”, disse. Em tom de indignação, o pai cobrou uma ação imediata do poder público. “Será que minha filha, assim como outras, terão que adoecer, correr o risco de morte pra que esse governo tome uma atitude? Isso já chega a ser uma falta de humanidade”, afirmou.

A vacina BCG faz parte do calendário nacional de imunização e deve ser aplicada, preferencialmente, nas primeiras 12 horas após o nascimento, ainda na maternidade.

A ausência da vacina expõe não apenas os bebês ao risco de infecções graves, mas também revela falhas na gestão da saúde pública municipal no governo do prefeito Chiquinho do PT.