Rosimarina da Silva Carvalho, de 48 anos, era uma figura conhecida entre os moradores de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Natural de Paraibano (MA), ela morava há 28 anos em Aguiarnópolis e trabalhava como auxiliar de cozinha em um restaurante na cidade maranhense. Diariamente, atravessava a Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, que desabou no último domingo (22), ligando os dois municípios.

O corpo de Rosimarina foi encontrado na tarde de quinta-feira (26), a cerca de 6 km do local do acidente, pelas equipes do Corpo de Bombeiros Militar do Maranhão (CBMMA). Após ser liberado pelo Núcleo de Medicina Legal de Tocantinópolis, em razão do avançado estado de decomposição, o sepultamento ocorreu na manhã de sexta-feira (27).

Uma despedida marcada pela dor

Rosimarina deixa cinco filhos e quatro netos. Para a família, sua perda foi devastadora, mas o resgate do corpo trouxe algum alívio após dias de incerteza e angústia.

“Graças a Deus que encontraram minha irmã. Não está sendo fácil. Ficamos cinco noites e cinco dias sem descansar. Nós éramos quatro irmãos, todos muito apegados”, desabafou Pedrina da Silva Carvalho, irmã da vítima.

O desabamento da ponte

A Ponte Juscelino Kubitschek de Oliveira, localizada sobre o Rio Tocantins, desabou no dia 22 de dezembro, causando pânico na região. O incidente interrompeu uma das principais ligações entre os estados do Maranhão e Tocantins, afetando a rotina de centenas de moradores e trabalhadores que dependiam da travessia.

As circunstâncias do desabamento ainda estão sendo investigadas pelas autoridades competentes. A tragédia levantou questionamentos sobre a manutenção da estrutura e a segurança das pontes na região.