Olhos atentos à telona e muitas risadas marcaram a noite no Espaço Funfest, no Ipem, nos Jogos Escolares Maranhenses (JEMs) 2019. Além das disputas acirradas dentro de quadra, os JEMs também carregam na bagagem desta edição, a valorização da cultura maranhense.
Os atletas puderam se divertir com a exibição do filme Muleque Té Doido e o momento de descontração foi garantido.
“Eu achei uma sacada muito boa trazer esse momento de entretenimento para a turma. Estamos em um ritmo acelerado de competição, e uma comédia como essa faz a gente relaxar. Parabéns pela ideia”, contou Luís Gabriel de Arsênio, 13 anos , atleta de handebol.
Para Isabele Albuquerque, de 13 anos, também atleta handebol, o filme chegou em uma excelente hora. “Fiquei muito feliz em saber que a nossa noite foi premiada com um filme do nosso Estado. Engraçado demais. Muito legal a iniciativa”, pontuou.
O filme é um longa-metragem brasileiro, lançado no Maranhão e em alguns estados do Nordeste. Foi idealizado, escrito e produzido pelo diretor cinematográfico maranhense Erlanes Duarte.
A obra narra a história de continuação dos filmes Muleque Té Doido e Muleque Té Doido 2: A Lenda de Dom Sebastião, lançados, respectivamente, em 2014 e 2016. O longa explora lendas maranhenses com muito humor.
Desta vez, a história mostra mais uma aventura do “Quarteto Aloprado”, formado por Erlanes (Duarte), Guida (Júnior André), Nikima (Nikima Krakelê) e Sorriso (Marcos Santos). Na sequência eles precisam correr contra o tempo para salvar Luna, a filha do povo da lua, que será sacrificada para reviver o Rei Dom Sebastião.
Na história, a ilha de São Luís corre grande perigo, pois caso Dom Sebastião seja libertado do encantamento que o transformou num grande touro negro, com uma estrela dourada na testa (referência ao bumba-meu-boi), a capital mergulhará nas profundezas do oceano para sempre.
A produção, com 1 hora e 30 minutos de duração, é um trabalho de 150 pessoas, entre atores, produtores e figurantes, entre eles está a participação dos atores da Companhia Okazajo, de Imperatriz.
Para Erlanes Duarte, proporcionar a centenas de jovens o contato com produções maranhenses é uma forma de democratizar o cinema. “É maravilhoso viver com esses atletas esse momento. Representa não só a efervescência do cinema maranhense, mas também de valorização daquilo que é genuíno, que é daqui”, explicou.
Erlanes acrescentou que assistir Muleque Té Doido “é se divertir consigo mesmo”, é se ver representado na telona, já que a obra retrata a cultura maranhense, o jeito de ser, as expressões que o maranhense fala, as belezas arquitetônicas e ainda o acervo religioso.
Ascom
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