Na última quarta-feira, 30, a Câmara dos Deputados rejeitou a proposta de criação do Imposto sobre Grandes Fortunas (IGF), destinado a patrimônios acima de R$ 10 milhões. A medida, que visava uma nova modalidade de arrecadação tributária, recebeu 262 votos contrários e 136 favoráveis.

A rejeição ocorreu durante a análise de uma emenda ao segundo projeto de regulamentação da reforma tributária. Entre os deputados do Maranhão, apenas quatro posicionaram-se a favor da taxação: Duarte Júnior (PSB), Márcio Honaiser (PDT), Márcio Jerry (PCdoB) e Rubens Júnior (PT).

A proposta, apresentada pelo Psol, sugeria uma alíquota progressiva para o IGF, sendo de 0,5% para patrimônios entre R$ 10 milhões e R$ 40 milhões, 1% para valores entre R$ 40 milhões e R$ 80 milhões, e 1,5% para bens acima de R$ 80 milhões. O tributo seria aplicável tanto a pessoas físicas quanto a jurídicas, com incidência sobre bens no Brasil e no exterior para indivíduos, e exclusivamente sobre ativos nacionais no caso das empresas.

O governo federal liberou sua base de apoio para votar conforme a orientação individual de cada parlamentar, enquanto partidos como o PL e os blocos do PP, MDB e União Brasil orientaram suas bancadas contra a aprovação do imposto.

Como votaram os deputados maranhenses

Votos contrários:

  • Allan Garcês (PP)
  • Amanda Gentil (PP)
  • Cleber Verde (MDB)
  • Dr. Benjamim (União)
  • Josivaldo JP (PSD)
  • Pastor Gil (PL)
  • Pedro Lucas (União)

Votos favoráveis:

  • Duarte Jr. (PSB)
  • Márcio Honaiser (PDT)
  • Márcio Jerry (PCdoB)
  • Rubens Pereira Júnior (PT)

Deputados ausentes:

  • Aluisio Mendes (Republicanos)
  • Detinha (PL)
  • Fábio Macedo (Podemos)
  • Josimar de Maranhãozinho (PL)
  • Junior Lourenço (PL)
  • Marreca Filho (PRD)
  • Roseana Sarney (MDB)