A empresa Fênix Empreendimentos (E C DE MENEZES – ME), de propriedade do radialista e apresentador Alberto Barros, do grupo FC de Comunicação, foi sem dúvidas uma das mais beneficiadas no período em que o ex-prefeito Francisco Nagib administrou o município de Codó, de janeiro de 2017 a dezembro de 2020.
Segundo os contratos divulgados pelo Marco Silva Notícias (reveja aqui, aqui, aqui, aqui, aqui e aqui), a empresa de Alberto Barros faturou R$ 9.487.406,50 em contratos no governo do prefeito Francisco Nagib.
Do início de 2017 ao final de 2020, a empresa Fênix Empreendimentos, que atua como agência de publicidade, fechou 32 contratos e 1 aditivo. Os acordos foram para fornecimento de vários tipos de produtos e serviços, entre eles, lanches, rouparias, kit´s gestantes e serviços de buffet, sonorização, eventos de grande porte e hospedagem para eventos.
O Marco Silva Notícias também descobriu que a empresa de Alberto Barros vendeu café da manhã completo por R$ 655,00 para a Prefeitura de Codó, que era administrada por Francisco Nagib. Um documento publicado com exclusividade mostrou que foram sete refeições desse tipo no valor total de R$ 4.585,00.
No dia 28 de agosto de 2019, Alberto Barros usou seu programa de rádio na FCFM para confirmar que sua empresa fechou vários contratos e forneceu até lanches para a Prefeitura de Codó.
“Ontem fomos surpreendidos com uma publicação dando conta de que uma empresa, a empresa Fênix, que é de nossa propriedade, teria se beneficiado com mais de R$ 6 milhões em processos licitatórios junto a Prefeitura Municipal de Codó (…) Eu só estou me manifestando, porque a empresa, ela tem o direito de participar, como todo cidadão, desde que sua empresa esteja legalizada, tem o direito de participar de todo processo licitatório em qualquer lugar do território nacional”, disse na época.
Processo e tentava de censura
Todas as informações que foram levadas ao conhecimento público deixaram Alberto Barros furioso. O diretor do grupo FC de Comunicação, Cícero de Sousa, convocou um dos advogados da empresa para que o apresentador pudesse processar o jornalista Marco Silva.
Alegando ter sofrido grande prejuízo a sua imagem de bom moço perante a sociedade codoense, o radialista pede indenização de R$ 20.900,00 por danos morais.
Além do alto valor exigido, Alberto Barros também tenta censurar o jornalista Marco Silva. Ele pede que a justiça determine a exclusão de todas as matérias sobre os contratos de sua empresa e proíba a publicação de seu nome ou imagem em futuras reportagens.
Agora cabe ao Juiz de Direito Carlos Eduardo de Arruda Mont’Alverne, Titular da 2ª Vara da Comarca de Codó, decidir se Marco Silva deve ser condenado pela divulgação das informações sobre os contratos fechados pela empresa de Alberto barros e se vai atender o pedido audacioso de um jornalista para censurar outro jornalista.
A pergunta é: os contratos existiram ou não?
Se existiram e todo o processo foi feito de forma legal não tem motivo pra confusão. A população deve ser mantida informada sobre quem tá sendo contratado, qual serviço está sendo contratado ou o que está sendo fornecido. Simples “amigos” ajudam “amigos.
Uma coisa é certa, quem tá no poder favorece os seus. Isso é comum aqui e em qualquer lugar. E uma vaca gorda como é essa prefeitura é um prato cheio. Existe favores a serem pagos e cobrados, lavagem de dinheiro, favorecimento próprio ou de terceiros… As saídas para comer dinheiro de uma prefeitura é enorme e quem tá lá faz de tudo para comer o máximo que pode desse dinheiro fácil. Já que o sistema permite e é falho.