Um vídeo gravado durante a festa de comemoração da vitória do prefeito eleito Chiquinho FC está causando grande repercussão nas redes sociais. No vídeo, Mizael Santana e o radialista Genivaldo Cobra fazem uma série de ofensas direcionadas ao ex-prefeito Dr. Zé Francisco, que foi derrotado nas últimas eleições. Além do ex-prefeito, o jornalista Marco Silva e o médico Pedro Neres, filho de Zé Francisco, também foram alvos de difamação.
O vídeo, que foi amplamente compartilhado, gerou revolta entre apoiadores de Zé Francisco e defensores da liberdade de imprensa, devido aos ataques feitos a Marco Silva, que tem um histórico respeitado na cobertura jornalística local.
A gravidade do caso aumenta pelo fato de Mizael Santana, um dos responsáveis pelas ofensas, já ter histórico de problemas judiciais. Ele responde por crimes relacionados à Lei Maria da Penha, envolvendo violência física e ameaças contra sua ex-esposa, o que o coloca sob risco de prisão imediata devido à reincidência.
O advogado de uma das partes afetadas pelo vídeo afirmou que já há ações penais e cíveis prontas para serem movidas contra Genivaldo Cobra e Mizael Santana. Ele destaca que os crimes contra a honra, agravados pela divulgação em redes sociais, podem resultar em penas mais severas, incluindo multas elevadas e reclusão.
“O uso das redes sociais para propagar ofensas como essas não só amplia o alcance dos crimes, mas também aumenta as penalidades, especialmente quando os envolvidos já têm histórico criminal”, explicou o advogado.
Esse episódio ocorre pouco antes de um novo desdobramento envolvendo Mizael Santana. Menos de 24 horas após a vitória de Chiquinho FC, Mizael já havia expressado frustração em áudios nas redes sociais, reclamando de promessas de campanha não cumpridas, como o pagamento de R$ 5 mil mensais e outras vantagens pessoais.
Por mi, as redes sociais já deveriam ter sido proibidas em todo o mundo. Da “inocente” Orkut, ICQ, Mensenger, e até mesmo o facebook no início, virou um circo de horrores, onde as pessoas aproveitam para ofender e tentar ganhar dinheiro enganando os outros. Inclusive, sendo utilizados para interferir em processos eleitorais. O fascismo, sem sombra de dúvida, tomou conta das redes sociais, a começar pelos próprios donos dessas plataformas.