Um adolescente, de 14 anos, foi identificado e apreendido na última terça-feira (18) suspeito de ter criado um perfil falso em uma rede social para praticar ameaças contra escolas do município de Barreirinhas.
Segundo o delegado Ricardo Carneiro, após o registro do Boletim de Ocorrência, foram realizadas diligências com as ferramentas tecnológicas à disposição da Polícia Civil, sempre contando com apoio do Centro de Inteligência da Polícia Civil, combinação que possibilitou a identificação do criador do perfil suspeito.
O adolescente foi localizado em uma escola, sendo conduzido à Delegacia de Polícia para esclarecimento.
Já na delegacia, acompanhado de seus pais, o adolescente confessou a criação do perfil resultando criação do Boletim de Ocorrência Circunstanciada por ter cometido o ato infracional de “falso alarma”, que é tipificado no art. 41 do Decreto-Lei n. 3.688/1941, e será responsabilizado na forma da lei.
Seguindo o procedimento do ECA, foi lavrado o Boletim de Ocorrência Circunstanciada (BOC) e adolescente entregue aos pais, com o compromisso de apresentação na Promotoria de Justiça de Barreirinhas.
Vale lembrar que esse foi o segundo caso registrado na Delegacia de Polícia de Barreirinhas em menos de uma semana. No último dia 11 de abril, a Polícia Civil do município conseguiu identificar e capturar uma adolescente que também anunciou em rede social que realizaria ataques em escolas da cidade.
Outros casos
Na última terça-feira (18), a Polícia Civil do Maranhão deu cumprimento a três mandados de internação provisória contra adolescentes que articulavam ataques contra escolas da cidade de Governador Nunes Freire. Uma minuciosa investigação apontou os menores envolvidos em uma onda de ameaças de ataques em escolas.
Após denúncia da Secretaria de Educação do município e do Conselho Tutelar dando conta que os menores estavam participando das ameaças, a Delegacia Regional de Zé Doca, em conjunto com a Delegacia de Governador Nunes Freire passaram a investigar o caso.
De início, a Polícia Civil representou pela busca domiciliar contra os menores, ocasião em que foram apreendidos elementos concretos dando conta que as intenções dos menores eram necessárias.
Desta feita, a autoridade policial representou pela internação provisória contra os menores, tendo parecer favorável do MP e deferimento por parte do judiciário. Agora, os menores ficarão à disposição da justiça e as investigações avançam.
Com informações de O Imparcial
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