Três dias depois de um paciente morrer amarrado em um leito do Hospital Geral Municipal (HGM), o governo de Zé Francisco, através da Secretaria Municipal de Saúde, divulgou uma nota tentando explicar o procedimento.
A nota afirma que diferente do que foi publicado no Blog do Marco Silva, o paciente não veio a óbito “amarrado em leito do HGM”. No entanto, um vídeo divulgado pela própria família revela o contrário. As imagens mostram Joacir da Silva Nascimento Filho, de 42 anos, amarrado em uma cama sem colcha, lençol ou qualquer tipo de equipamento hospitalar que possa diminuir o sofrimento do cidadão.
O governo afirma também que a equipe médica decidiu pela contenção física (amarrar no leito) após o paciente evoluir para um quadro de agitação e defendeu o procedimento adotado.
“Tal processo permite uma melhor assistência ao paciente, que imobilizado e, sem qualquer prejuízo a sua saúde, facilita a realização periódica e constante de avaliações e procedimentos clínicos como por exemplo, sedação, realização de exames e cuidados básicos”, explica a nota.
A Secretaria Municipal de Saúde afirma ainda que o paciente, durante todo intervalo, foi acompanhando pela equipe de profissionais com medicamentos. O governo finaliza a nota se solidarizando com a família enlutada.
“O governo municipal e todo o corpo de profissionais de saúde, em especial da Unidade Hospitalar Dr. Marcolino Junior (HGM) se solidariza com a família enlutada e endossa à população o seu compromisso por uma saúde melhor e de maior qualidade, resgatando a credibilidade da Instituição HGM, transformando em uma das referências de qualidade na assistência hospitalar do estado do Maranhão”, finaliza.
Leia abaixo na íntegra
Tentado justificar o injustificável.
Morreu por negligência médica, passa todo esse tempo aguardando uma transferência pra um centro mais avançado.
Doutor Zé Francisco, vc não me representa
[…] Assim como fizeram com o caso do homem que foi amarrado em um leito do hospital, o diretor tenta colocar para população codoense que é normal improvisar no atendimento ao cidadão, como se fossemos índios no meio da mata sem os equipamentos adequados. […]