O 12º Batalhão da PM, em Estreito, recebeu a doação de dois filhotes de cães da raça pastor belga malinois que serão empregados no policiamento de combate ao tráfico de entorpecentes e outras ações do Batalhão. A doação foi feita pelo 1º sargento Silvio Saraiva que trabalhou durante 12 anos no Canil do BPChoque onde também adquiriu e contribuiu com o treinamento dos primeiros pastores malinois farejadores que foram utilizados em diversas missões do BPChoque e, também, em apoio ao 1º e 6º BPM, Exército Brasileiro, Polícia Federal, Polícia Civil e Guarda Municipal.
O pastor belga malinois é considerado pelos peritos como o melhor cão para exercer o trabalho policial por ser um cão poderoso, atlético e com uma incrível inteligência.
As forças policiais de todo mundo estão cada vez mais utilizando cães de diversas raças para exercer seu trabalho.
Para o tenente Castro a aquisição dos cães representa uma grande força de atuação no combate ao tráfico de entorpecentes na cidade. “Será um grande reforço no nosso policiamento principalmente nas BRs-010 e BR-230 que são rotas de passagens de entorpecentes que chegam a região de Estreito”. O oficial informou ainda que os animais serão utilizados pela Força Tática.
O cabo J. Rodrigues que tem curso específico de policiamento de cães disse que os pastores alemães serão treinados para que sejam logo empregados no policiamento. “Os animais inicialmente passarão por momentos de convivência, depois serão adestrados para obedecer comandos”, explicou.
Cães ajudam no trabalho da Polícia
O policial que atua nesta modalidade de policiamento realiza um curso de Cinotecnia, com aulas de técnica de adestramento, teoria cinotécnica, emprego policial militar do cão, noções de veterinária canina e prática em cinotecnia. Para adestrar e trabalhar com cães de faro de explosivo, entorpecente e busca, o Policial Militar realiza um estágio próprio, habilitando-o assim a realizar este tipo de serviço.
A tropa do Canil também é utilizada em apoio ao efetivo que atua no policiamento de choque, nas intervenções de revista e controle de rebeliões em estabelecimentos prisionais, no controle de tumultos e em grandes eventos esportivos.
No que tange ao emprego do cão de faro, o Canil possui cães treinados para a detecção de substâncias entorpecentes, explosivas e de busca de pessoas desaparecidas ou escondidas em local de difícil localização.
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